Mão amiga fez-me chegar este post de Carlos Esperança, cujo fundo subscrevo. Sobre esta atitude de Marcelo Rebelo de Sousa, apenas posso dizer que lamento o voto que convictamente lhe dei, lamentando ainda não ter votado em branco nas últimas presidenciais.
Uma nota para a estupidez da cobertura jornalística sobre o episódio da trincheira. Que basbaques... Felizmente de férias e sem televisão, só tinha os jornais. O Público era de morrer a rir com o episódio. Imagino os canais de notícias...
Também ouvi na rádio Pacheco Pereira -- que acompanhou a visita -- com voz solene, dizer que em face da ocupação de um território de um estado por outro (sem nenhum contexto -- para quê?...), a Rússia não pode vencer esta guerra (cito de memória). Eu sei o que ele pretende sugerir, o que não espanta para quem se atreveu a defender o bombardeamento do Iraque.
Resumindo: a Ordem da Liberdade foi duplamente aviltada, e a imprensa subdesenvolvida assobia para o ar (é um pouco como o que se passa na cimeira da comatosa CPLP: em de discutir-se o importante, põe-se a falar sobre as tricas em torno dos vetos presidenciais.
PS-É tão cansativamente saloio o jornalismo nesta terra. Quem viu a pivô da cnn-P a perguntar a Agostinho Costa sobre o feito (sic) que foi a surtida de um grupo de fuzileiros à Crimeia para plantar a bandeira ucraniana? Tragicamente hilariante a resposta do major-general: eles foram lá, e vieram-se embora, e provavelmente foram abatidos pela aviação russa, estando a boiar no Mar Negro... A senhora, que parecia estar a falar do desembarque na Normandia, entrou em curto-circuito, passageiro, é claro.
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