DO VENTO, A COLEIRA
Rejubilava afónico.
Que colhões rosa, os do cão.
A cabriolar, voltear, rodopiar, a gingar aqui na esplanada.
Mais um gole de café, guloseimas, cuspida no jornal e vaidade de sobra.
Ata-o pela coleira à cadeira, o vento arrasta os pêlos.
E como fica nuzinho. (Oh, Brontë. Que coisa negra, venham ver.)
Os gracejos lascivos não o afectam.
A Festa do Asno (2005)
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