E não só: o miserável Johnson falou aos deputados ucranianos. Este traste, aplaudido por Zelensky, comprovadamente outro homem dos americanos, disse que a Ucrânia vai ganhar esta guerra.
É de rir. Desde que os Estados Unidos passaram a tomar conta do país, a Ucrânia já perdeu. Tem de arrostar com a ira dos russos, pode dizer adeus ao Donbass, a uma parte, senão a toda a costa do Mar Negro, e será afortunada se conseguir manter Kiev. A não ser que haja um golpe de estado em Moscovo (nem estou a ver bem por que razão, para já).
Tentam prolongar a guerra à custa do povo ucraniano e da destruição do país. à espera que o golpe chegue. Mas com ou sem Putin, a política externa não sofrerá grandes alterações. Mesmo com o bebedolas do Ieltsin, os russos só aceitaram uma Ucrânia independente desarmada (a ligeireza com que estas coisas se esquecem...) e a manutenção da frota do Mar Negro, em Sebastopol.
Bem pode por isso o Biden pedir ao Congresso para despachar a dotação de 30 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia. Em última análise o mais que conseguirão é um encontro marcado com o destino. Já me perdi com os montantes da generosa espórtula americana à Ucrânia. Meu Deus, como eles são altruístas... Comove-me grandemente nesta fight pela democracy. E quando eles falam na "batalha de Kiev"? Mas eles estarão a falar para quem? Para as opiniões-públicas que andam a enganar. Se o tempo corre contra a Rússia, o que é verdade, também corre contra a manipulação.
A incrível Úrsula, a perorar belicosa no Parlamento Europeu, ou seja, uma presidente da Comissão Europeia, totalmente enfeudada aos interesses americanos, com um discurso agressivo. Depois desta fraseologia vem o quê? Com a Alemanha manietada, a Polónia de garra garra afiada, estamos entregues às perícias do Macron, sem esquecer o inestimável Orbán, que, no que respeita à UE não é um banana como nós aqui (do Chega ao Bloco, uma frente unida; salva-se o PCP, honra lhe seja.)
Por falar em imprensa, li na sic, no restaurante ao almoço, que o russo de Setúbal "tem ligações ao Kremlin". Está-se mesmo a ver: saído daquela enxovia onde tem a sede directamente para a mesa de seis metros do Vladimir. Que o homem trabalhe para a embaixada, ainda posso admitir; mas em Setúbal? Certamente à cata de inéditos fesceninos do Bocage, para desmoralizar o país e dar mais argumentos á Úrsula.
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