O Camões de João Cutileiro, em Cascais
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conservador-libertário, uns dias liberal, outros reaccionário. um blogue preguiçoso desde 25 de Março de 2005
Segue-se a norma adoptada em Angola e Moçambique, que é a da ortografia decente.
2 comentários:
Tinha talvez uns 12 anos quando visitei Lagos em férias, ficando a pensar que a estátua a D. Sebastião parecia um menino saído de uma estória de encantar. Parece, de uma entrevista gravada com o escultor, que era mesmo essa a sua intenção, a do retrato do Rei-Menino. Imagino o escândalo à época, em que eles esperariam uma estátua marcial e viril (algo que D. Sebastião pelos vistos nunca foi)...
Há muitas conjecturas sobre o D. Sebastião, do quase atrasado mental (António Sérgio) ao quase iluminado (Carlos Malheiro Dias). Nem uma coisa, nem outra, creio, antes um conjunto de factores em que se reúnem complexos pessoais provenientes dos efeitos da consaguinidade, políticos, como o pôr ocupação toda aquela nobreza criada para o exercício das armas, não havendo naus ou postos com magnificência suficiente que chegassem para tos, o que era um real problema politico (por causa disso o Luís XIV elevou a etiqueta a protocolo de Estado), um império já acima das nossas possibilidades, uma religiosidade exacerbada e a ameaça turca cada vez mais poderosa (Viena não caiu no século seguinte por muito pouco). Pelo meio disto tudo andará a realidade do D. Sebastião.
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