«O rio, a árvore e o rouxinol tinham razão de existir idêntica à do dia arrastado pelas metamorfoses sombrias da noite e pelo vento frio do norte. Na fragilidade quebradiça da palavra gasta pelo uso, Luísa encontrava o respirar mágico e ofegante do sonho. Todos no bosque a conheciam e a aceitavam por igual até quando a viam embriagada de fantasia.»
Miguel Barbosa (1925-2019), Anatomia de um Sonho (2008)
Sem comentários:
Enviar um comentário