António Cândido Franco: «Havia nele qualquer coisa dum Cristo literário, disposto a sacrificar a vida por todos, e dum Saint-Just anónimo, que com indefectível pureza não se perdoava a si e aos outros a menor cedência.» (sobre Luiz Pacheco)
António Carlos Cortez: «Explorando os ambientes e cambiantes de São Salvador da Bahia, Paulo Teixeira sabe bem o que é literatura: povo, oralidade, realismo levado até ao osso; mas sem rasgar à força a arte da elocução, sem artificializar.» (sobre o romance de Paulo Teixeira, Não Digas o que a Baiana Tem)
Carlos Vale Ferraz: «Como escritor sou um dano colateral do 25 de Novembro de 1975.» («Autobiografia»)
Guilherme d'Oliveira Martins: «O Papa Francisco lembrava Gustav Mahler, a defender que a fidelidade à tradição não consistiria em adorar as cinzas, mas em conservar o fogo.»
Maria Fernanda de Abreu: «[...] creio bem que a grande qualidade de Vargas Llosa é herdeira do melhor romance oitocentista, que ele actualiza, reformulando também a herança da literatura indigenista, para contar histórias (quase sempre) do seu tempo e da sua terra.»
Paulo Teixeira: «Somos todos personagens secundárias.» (entrevista a Luís Ricardo Duarte)
JL #1424 -30.4.2025
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