Os próceres da UE -- Ursula e cãezinhos, mais o inacreditável Macron, entre outros anões --, conduzem-nos, ineptos e mentecaptos, num caminho que se estreita cada vez mais, enquanto Rússia e Estados Unidos não decidirem parar ou avançar com a guerra na Ucrãnia. Aflitos à frente do mundo inteiro, pedem à China que convença a Rússia a isto e mais aquilo. Com a Europa à rasca com o imbróglio para que se deixou arrastar, com os Estados Unidos em indefinição, excepto no que respeita à Formosa, território chinês, ainda por cima, com o qual ameaçam mais ou menos veladamente a China, está-se mesmo a ver que XI Jinping irá fazer o jeito a estes dois patéticos patetas.
Lembro-me de quando o mote dos comentadores de meia-tigela era minimizar a Rússia, com risinhos sobranceiros -- fazia parte da propaganda burra americana, como se a menorização da Rússia junto da carneirada no Ocidente garantisse, só por si, qualquer espécie de vantagem. Cheguei a ouvir uns asnos qualificarem a Rússia como um satélite da China. Chama-se a isto bronquite académica.
Essa abordagem parece já ter passado, e agora temos o "perigo russo" (um perigo criado pelo Pentágono, a caminho de mais uma derrota estratégica no seu já longo cadastro). Estão aflitos, agora, sem que percebam que, por muito importante que a China seja para a Rússia neste contexto (e é-o), nunca aquela terá capacidade para desviar a grande nação eslava do seu foco estratégico: defender-se da ameaça americana, que não só é real, como na sua percepção se agiganta, fazendo aparecer toda a sorte de fantasmas.
Como qualquer historiador dirá, a história da Rússia é feita de conquistas e perdas. Está-lhe inscrito na pele, também por ser demasiado grande para que pudesse ser diferente. China ou Estados Unidos serão sempre mais um.
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