A entrada "imediata" da Ucrânia na Nato. Esta alarvidade comunicacional e propagandística não tem ponta por onde se lhe pegue, a não ser mostrar ao público o que são os líderes europeus. Resta Erdogan, que está nas relações internacionais como se regateasse lá no bazar, e os tomates do Orbán, que incham e desincham conforme a Turquia está mais de feição -- é o que dizem e faz algum sentido, mas é também mais do que isso.
Claro que ninguém acredita que a Ucrânia entre agora: trata-se do velho truque de elevar a parada para tornar aos russos mais palatável uma associação Nato-Ucrânia, que terá um efeito de encolher bastante a Ucrânia -- a não ser que a estratégia americana resulte e o sistema desabe. Viu-se, porém, como estava tudo à rasca com a int(v)entona do tipo da Wagner, a não ser os alucinados do costume.
Não estou a ver Putin cair, pelo menos para já, nem acredito nisso, até ver. O que sei, é que de uma maneira ou doutra, a Ucrânia será infelizmente arrasada, a mortandade incontável.
Como escrevi aqui logo de início: os Estados Unidos vão fazer guerra à Rússia até ao último ucraniano. Este episódio das bombas de fragmentação demonstra-o tão bem, se mais evidências fossem precisas.
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