Nem eu tenho grande disponibilidade mental para me debruçar sobre outra coisa que não seja a guerra na Ucrânia e o nosso papel, português e europeu, de serviçais inconscientes e cobardes dos interesses americanos, nem isto é um blogue de comentários de actualidade.
Fiquei, no entanto, como toda a gente estarrecido com o sacrifício de duas jovens mulheres Mariana (24) e Farana (49). Já nem ligo às costumeiras javardices do Ventura, com grande acolhimento entre as massas ignaras, mas também entre os herdeiros privilegiados dos fachos e salazaristas analfabetos, que, como quem muda de camisa, trocaram o civilizado CDS por um coio de trogloditas, o que revela bem a sua verdadeira natureza (Cascais, a minha terra, é um triste exemplo disso mesmo).
Os artigos de Tiago Franco no Página Um e de Telmo Correia no Novo, embora parciais, acertam nas respectivas mouches e complementam-se. O voto de pesar da Câmara de Lisboa é exemplar.
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