Para um futuro blogue. Rico-homem da Casa de Ribadouro, um dos grandes magnatas de Entre-Douro-e-Minho, que sustentaram a criação do reino. Crê-se que filho de Monio Ermiges e Ouroana. Foi o aio do jovem Afonso Henriques, por disposição do Conde D. Henrique, seu pai, e mais tarde mordomo-mor do reino. Por isso, de todos os nobres portucalenses, foi o que perdurou no imaginário da comunidade, muito por causa do episódio em que, num cerco a Guimarães pelas forças de Afonso VII de Leão e Castela, empenhou a palavra garantindo que Afonso Henriques lhe prestaria vassalagem, o que nunca sucedeu, cumprindo o velho aio, depositando com toda a sua prole o seu destino nas mãos do imperador. Este episódio, para alguns lendário, foi considerado «verosímil» por Oliveira Marques no respectivo verbete do Dicionário de História de Portugal, reforçado pelo facto de a mesma narrativa constar dos baixos-relevos do túmulo deste guerreiro-político.
segunda-feira, abril 17, 2023
150 portugueses: 2. Egas Moniz (c. 1080-1146)
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