Uma historiografia da qual os indivíduos estão ausentes, não me interessa para nada. Se a história apologética ou mitográfica das grandes figuras já foi ultrapassada há um século, não menos falha se mostrou a historiografia que varreu o indivíduo das estruturas. O menosprezo do papel do indivíduo da história de há muito que que se revelou insuficientíssimo para a tentativa de ler o passado. A fundação de Portugal nunca se perceberia sem a figura de Afonso Henriques, primus inter pares entre a nobreza de Entre Douro e Minho, tal como Luís XIV e Versalhes não são explicáveis sem a Fronda e os passos do jovem rei nela. Nem os Descobrimentos são entendíveis sem o ouro e a fé.
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