Há dias, o antigo presidente russo Dmitri Medvedev, habitualmente um homem cordato até ao momento em que os americanos decidiram usar a elite política ucraniana nas suas jogadas estratégicas, disse, com saudável brutalidade que o estado ucraniano poderia acabar, uma vez que não interessa a ninguém.
O que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, talvez em desespero, veio hoje dizer -- que o Mar Negro deve tornar-se um mar nato, como sucedeu com o Báltico, alusão à evidente derrota diplomática russa com a adesão da Finlândia, de resto já esperada -- só vem confirmar a justeza da dura afirmação do ministro russo. Outro Dmitri, agora Peskov, já respondeu
Por mim, de resto, como já tenho dito, os russos podem ir até Kiev, deixando a polaca Lvov aos polacos -- essa mesma Lvov, ou Lviv, que é tão ucraniana quanto o são Odessa ou a Crimeia.
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