«Silêncio. Ponho o ouvido à escuta e ouço sempre o trabalho persistente do caruncho que rói há séculos na madeira e nas almas.» Raul Brandão, Húmus (1917)
dos pórticos
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*«Volto *as gavetas sobre a minha mesa de trabalho, como se nela virasse o
açafate doméstico, contendo apenas as migalhas dos dias vividos, de que se
ap...
Há 6 horas
2 comentários:
Raul Brandão, no vol. III das suas “Memórias” sugere esta, que jamais recordo de ter visto mencionada em artigo ou estudo que lhe dissesse respeito:
“A nossa ruína não vem dos políticos nem do regime... o mal é da raça... Se quisermos modificar o país, temos de fazer exactamente o mesmo que se faz com os cavalos, temos de mandar vir homens do Norte, ingleses, escandinavos, suecos, e de manter aqui e além postos de cobrição”.
...
Mesmo o antagonismo entre Porto e Lisboa é-nos explicado pelo tripeiro Raul Brandão como uma questão de raça: “Ao passo que o semita, no sul, queimava gente aos milhares, nunca foi possível no Porto, devido ao elemento árico, fazer um auto de fé.”
José Rentes de Carvalho
Blogue "Tempo Contado" de 26-12-2022
Não tenho ideia, mas é bem possível, e as memórias são o sítio onde mais cabimento tem o despautério. Obrigado também pelas citações.
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