domingo, novembro 29, 2020

20 romances portugueses do século XX (+6)

Há quem faça renda ou bricolage para se distrair, invente cozinhados ou ande à volta de motores; eu gosto de conviver com os livros que me fizeram feliz ou muito feliz, até.

Andei aqui uns meses às voltas com o Eurico, e foi giro. Apetece-me agora aumentar a empreitada e escolher 20 romances 20 portugueses do século XX e andar aqui às voltas com eles.

Mas como só o XX não me chega, complemento com cinco do XIX e um do XXI -- a deficiência é minha, certamente, mas até agora apenas um me encheu as medidas neste século.

O critério não me dá facilidades: um por cada autor, tendo de deixar de fora vários, e tantos títulos tão bons -- além dos que esperam por uma primeira leitura. Como não me atenho ao romance, passeio-me também por todos os géneros aqui.

A lista:

Século XIX. 1- Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett (1846); 2- A Filha do Arcediago, de Camilo Castelo Branco (1854); 3- A Morgadinha dos Canaviais, de Júlio Dinis (1868); 4- O Primo Basílio, de Eça de Queirós (1878); 5- O Barão de Lavos, de Abel Botelho (1891). 

Século XX. 1- Húmus, de Raul Brandão (1917); 2- A Catedral, de Manuel Ribeiro (1920); 3 Andam Faunos pelos Bosques, de Aquilino Ribeiro (1926);4 4- Emigrantes, de Ferreira de Castro (1928); 5- Jogo da Cabra Cega, de José Régio (1934); 6- Ana Paula, de Joaquim Paço d'Arcos (1938); 7- Cerromaior, de Manuel da Fonseca (1943); 8- Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio (1944); 9- Servidão, de Assis Esperança (1946); 10- A Toca do Lobo, de Tomaz de Figueiredo (1947); 11- Cárcere Invisível, de Francisco Costa (1949); 12- Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira (1953); 13-: A Sibila, de Agustina Bessa Luís (1954); 14: Barranco de Cegos, de Alves Redol (1961); 15- A Torre da Barbela, de Ruben A. (1964);  16- O que Diz Molero, de Dinis Machado (1977); 17- Sinais de Fogo, de Jorge de Sena (1979-póstumo); 18: O Rio Triste, de Fernando Namora (1982); 19- Para Sempre, de Vergílio Ferreira (1983); 20- Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago (1995).

Século XXI. 2013: As Primeiras Coisas, de Bruno Vieira Amaral.




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