Depois das italianas, o comissário europeu das finanças, um factotum do financismo, teve a ousadia de dizer que os mercados iriam ensinar os italianos a votarem como devia ser. Até é possível que o serventuário tenha razão, que os italianos venham a arrepender-se do seu voto. Mas suspeito que se e quando tal acontecer a União Europeia já tenha ido para o galheiro. Por culpa dos eleitores italianos? Talvez não; talvez por causa da clique que domina os partidos do mainstream político europeu, com tão bons resultados para a própria ideia de Europa.
Para já, com a história do barco dos imigrantes, os italianos já estão a responder ao lacaio alemão.
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