«Era ao entardecer, / na hora espessa, peganhenta e húmida, / em que um resto de luz no espasmo da agonia / geme nas coisas e empasta-as como goma.» António Gedeão, «Poema do cão ao entardecer», Poemas Póstumos (1983)
«É só a mim que procuro / e sou eu próprio o caminho.» Armindo Rodrigues, «Não sou escravo nem sou rei», Voz Arremessada ao Caminho (1943)
«Maré cheia, / árvores em parto, / ondas sobre ondas / dum inferno farto.» Carlos de Oliveira, «Amazónia», Turismo (1942) / Trabalho Poético (1978)
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