Abencerragem: yeah!... -- Sonata em lá menor K.54 de Domenico Scarlatti (o Senhor Escarlate, segundo José Saramago), da corte de D. João V, por Andrey Pracht

quarta-feira, dezembro 01, 2010

yeah!... -- Sonata em lá menor K.54 de Domenico Scarlatti (o Senhor Escarlate, segundo José Saramago), da corte de D. João V, por Andrey Pracht

4 comentários:

Manuel Nunes disse...: O Domenico Scarlatti do "Memorial do Convento"! Escarlate era como lhe chamava o povo. Tal como acontecia com aquela outra personagem que sendo Ludwig de seu nome germãnico, era em Portugal Ludovice. Diz o narrador que em Itália tinha sido Ludovisi. Faz sentido, sim senhor.; 7:24 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Nós aportuguesávamos tudo: dos salamaleques ao reino de Bisnagá (Vishnayagar), na Índia...; 10:30 da tarde
Dalaiama disse...: Obrigado por este momento!
Domenico Scarlatti, filho de Alessandro Scarlatti, nascido no mesmo ano (1685?) em que nasceram outros génios, coincidentemente, como Haendel e J.S.Bach. Estou a falar de cor, sobre matérias estudadas há...22 anos!!! Credo, como o tempo passa!
Reviver agora os anos da academia, a musicalidade beliscada do cravo, a roupa, a moda, os rendilhados, as cabeleiras postiças, os laçarotes... Tudo visível na construção mental de um tempo que já não existe. Tão elevada a música barroca de qualidade! Tão elevada!...
Meu caro amigo, é como digo: obrigado por este momento! :))); 2:05 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Caro Dalaiama, deixa este blogger feliz.
Um abraço!; 6:52 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)