Machete, de Robert Rodriguez e Ethan Maniquis (EUA, 2010). «Fora de competição».
«Machete» lembra-me os filmes que eu via no cinema dos Salesianos do Estoril: pancadaria a rodos e gags afinados, por vezes alarvóides; só as miúdas é que não eram tão espectaculares, porque os tempos eram outros e aquilo era um colégio de padres... É um filme formidável para desopilar, daqueles que gostamos de ver nas sessões da meia noite, para ficarmos mais bem dispostinhos. Robert de Niro, Steven Seagal e Don Johnson são os maus; Dany Trejo é Machete, uma espécie de Zorro dos imigrantes ilegais; as raparigas estão muito bem representadas (ver trailer). Para além da parada de estrelas e do apurado sentido do cómico, há um outro aspecto, que Manuel Halpern, no JL da semana passada, muito bem viu: a questão política, social e cultural da comunidade hispânica migrante no sul dos Estados Unidos, com os vários problemas de integração que acompanham sempre os migrantes: da exploração à xenofobia. Um filme do caraças.
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