quinta-feira, maio 22, 2008

Figuras de estilo - Fernando Lopes-Graça

Classicismo, romantismo, simbolismo, futurismo, nacionalismo e todos os demais ismos passados, presentes e futuros, quando não são rótulos, são atitudes nossas a que a obra de arte, na sua realidade e na sua essência imediata, é absolutamente estranha, indiferente. Aceito, pois, o nacionalismo, como aceito todas as outras escolas, doutrinas e teorizações estéticas, desde que me apresentem obras que sejam apenas e simplesmente... obras de arte.


A Caça aos Coelhos e Outros Escritos Polémicos

2 comentários:

Ana Paula Sena disse...

Claro! Muito bem dito: o que importa é a arte e a sua criação! Com ou sem ismos... :)

Ricardo António Alves disse...

Como, naquela época, não se cansou de dizer o Régio...
Um abraço.