A CARRUAGEM REAL
Na minha antiga casa de jantar,
Juntei os meus brinquedos mais queridos.
Uma rosa no teto: era o luar;
As cadeiras, esfinges. Véus caídos...
A mesa era a montanha que elevava
O castelo real. Brasões ao centro.
Em baixo, a carruagem esperava
O velho rei que não cabia dentro.
Nas portas tinha vidros e cortinas.
E os cavalos com rodas pequeninas
Andavam, a correr, larga distância.
E ainda que meu sonho me adormeça,
É numa carruagem como essa
Que às vezes eu regresso à minha infância.
A Lenda do Rei Boneco / Líricas Portuguesas. 2.ª Série
(edição de Cabral do Nascimento)
as biografias de Jaime Brasil
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*Victor Hugo* *«**O Século XIX, que nasceu ao fragor das batalhas e sobre
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Há 11 horas
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