Comigo me desavim,
Sou posto em todo o perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse;
Agora já fugiria
De mim se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim?

In Poesia de Ontem e de Hoje para o Nosso Povo Ler
(edição de José Régio)
Sem comentários:
Enviar um comentário