segunda-feira, abril 22, 2024

ucraniana CCXXXVII - nem com farinha Maizena


Disse o novo ministro dos Negócios Estrangeiros, em tom paternalista, que  não nos devemos deixar intimidar pelo Kremlin, saudando a primeira fase dos milhões aparentemente desbloqueados, com que a Ucrânia irá comprar mais armamento aos americanos para se suicidar nas nossas barbas e com a ajuda moral do Ocidente. Regime extraordinário o de Zelensky: com ele, os ucranianos endividam-se para se matarem. É trágico. 

Depois de Cravinho, só me faltava Rangel. Eu tenho muito mais medo do Pentágono e da CIA, porque estão mais perto dos mansos úteis aqui do rectângulo, para não falar nas adjacências. O que Rangel representa, como de resto Cravinho, é apenas a nossa rendição aos ditames de terceiros, preparando-nos para os gastos, e, como um azar nunca vem só, sabe-se lá o que mais. 

Nada a que não estejamos habituados, de resto: vai fazer agora 50 anos que terminava o morticínio colonial, mancebos arrebanhados à má-fila em todas as Berças deste país, para que suas bandalhas incelências, no governo da nação, pudessem, "Portugal, do Minho a Timor", bolsar mentirolas indecorosas.

[Já agora, a crónica de Viriato Soromenho Marques, como sempre, no Diário de Notícias«A herança traída de Immanuel Kant», serviço público.]

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