42. D. Manuel I (1469-1521). Apesar de neto de D. Duarte e irmão da rainha D. Leonor, teve a ventura de o trono lhe cair no colo, sem saber ler nem escrever. É o rei da nossa idade de ouro (Gama, Cabral, Albuquerque, Gil Vicente, Camões...), coligiu e renovou a legislação nas Ordenações Manuelinas, criador e confirmador de concelhos. Deu nome a um peculiar gótico tardio, o «manuelino». O Mosteiro do Jerónimos é, no fundo, o seu jazigo...
43. Nuno Gonçalves (1420/30 - c. 1490). Pintor de que pouco se sabe, não havendo sequer a certeza se terá sido mesmo o autor dos Painéis, o maior tesouro da pintura portuguesa de todos os tempos.
44. D. Pedro I (1320-1367). Um tresloucado que reinou por uma década, protagonista real de uma das grandes histórias de amor da humanidade, para a qual deu contributos decisivos, v.g. os túmulos, dele e de Inês de Castro, em Alcobaça, conhecida e pasmada em todos os azimutes.
45. Raul Lino (1879-1974). Arquitecto de mão-cheia, não é o criador da chamada casa portuguesa, sendo contudo seu teorizador e prático, e à qual o seu nome ficou ligado.
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