31. Salgueiro Maia (1944-1992). O operacional da tomada do poder na Revolução. Idealista e incorruptível, pagou cara a façanha de ser um homem sério num país que não presta. Está nesta lista por todos os militares de Abril.
32. Vasco Gonçalves (1921-2005). O seu nome liga-se a um epifenómeno revolucionário numa país de meias-tintas, bisonho e manhoso: o PREC, também conhecido por gonçalvismo. Um meteoro na História de Portugal, suficientemente incisivo para lá permanecer.
33. D. Afonso III (1210-1279). Cabeça da oposição ao irmão, destituído pelo papa, Deixou-nos o rectângulo conquistado e um filho chamado Dinis.
34. Bocage (1765-1805). No liceu, foi-me apresentado como um dos poetas do pódio (com Camões e Pessoa). Pré-romântico instável, amoroso fulgurante e fescenino, excessivo e único.
35. D. Carlos I (1863-1908). Um rei "morto como um ladrão a uma esquina de Lisboa" (Raul Brandão). Diplomata, artista, oceanógrafo -- assassinado por uma conspiração em que políticos monárquicos manobraram uns simplórios republicanos exaltados.
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