1. Para começar: os russos estão na Ucrânia e disporão dela do modo que quiserem. A paciência que têm demonstrado tem sido enorme. A raiva para com os americanos é cada vez maior, o desprezo para com todos os borréis provoca vergonha alheia, a insignificância com que tratam a cúpula ucraniana é mais do que merecida.
2. Os chihahuas dos americanos, como a Estónia e a Letónia, membros da Nato e da UE, decretaram a Rússia, sua vizinha, como estado terrorista. Bravo! Estão a ir pelo melhor caminho. O medo transforma países em bases militares Destes, bem como da Polónia -- uma raposa nesta história, potência regional e arqui-inimiga da Rússia --, há que estar sempre à espera de qualquer provocação.
3. Provocação: fazer com que algum destes países Nato possam alegar ter sido atacados. Não tenho dúvidas de que há alucinados em Washington que crêem poder defrontar militarmente a Rússia -- ou seja, brincar com o fogo,
4. Porque o que quer que pensemos sobre a guerra da Ucrânia, há um facto indesmentível: nenhum país Nato foi atacado militarmente, embora muitos estejam a imiscuir-se na guerra. Por exemplo: o Canadá treina soldados ucranianos em território polaco. Esplêndido. Melhor seria entrar já, oficialmente, porque oficiosamente andam lá em combate, e a fazer de nós parvos. O medo que inculcam nas opiniões públicas europeias está, por enquanto, a pagar
5. O galheteiro da UE (von der Leyen, Michel e Borrell) em aparente roda livre, na passividade dos governos europeus com peso. Uma miséria intelectual e moral: como sempre tenho dito, a Europa deveria poder afirmar-se por si neste conflito, mas é liderada por rafeiros, os freaks ingleses & outros macrons,
6. Se a estratégia americana vingasse -- minar o regime e fazê-lo cair por dentro, no que duvido bastante --, tal só aconteceria depois de uma hecatombe social nos países da União Europeia. Como disse a única analista de mercados que pude ouvir sem bocejar (infelizmente esqueci-me do nome), por cada sanção que a UE desfere contra a Rússia, ela retorna a triplicar.
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