Confio na boa-fé do Comité Nobel para a Paz, e não é por nem sempre ter acertado que perde importância. Tem-se falado do falhanço de Barack Obama quanto à politica externa; sim, mas também não: Cuba e Irão fizeram jus ao galardão, do meu ponto de vista. Poderia falar de muitos casos, mas o antigo presidente norte-americano chega.
Quanto aos que foram atribuídos ontem: começo já por dizer que não estou suficientemente informado sobre as duas associações da sociedade civil, portanto remeto-me à tal confiança no dito Comité.
Quanto a Ales Bialiatski, de quem nunca ouvira falar, só posso louvar a decisão. Prisioneiro político, assim designado pela sempre credível Amnistia Internacional, tenho por estas pessoas a maior admiração e consideração e simétrico desprezo pelo poder ou poderes que combatem. Tenho pena que a Nobel tenha esquecido Assange -- não sei se por medo de polémica, que parece não ter, ou Snowden, felizmente ao abrigo de retaliações.
A anedota merdiática: não faltou quem mencionasse Zelensky, uma marionete do Pentágono ou do Navalny, alcandorado a democrata pelos patifes dos americanos, e que desconfio não passar de um agente da CIA (quem vem do partido nacionalista-populista do Jirinovsky, o crédito que tem é zero).
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