Não tenho paciência para falar da Senhora D. Maria Luís Albuquerque, uma nulidade política que não percebe que a honra de ser deputada da nação é incompatível com ser criada duma organização de fundos abutre. Se calhar, sou radical, mas a conta em que tenho estes é exactamente a mesma com que encaro qualquer máfia ou cartel de tráfico de droga, armas ou seres humanos.
Teria imensa pena se algum dos meus quatro filhos ganhasse a vida na especulação financeira. Há muito mais honra e utilidade em ser-se varredor ou empregado de mesa. Já mais de uma vez citei aqui o título de uma fotografia de Alberto García-Alix, que é das frases mais certeiras e lapidares que descrevem, entre outros, estes traficantes de dinheiro: «Um homem de camisa demasiado limpa não é um homem honrado.» E que bem que cheiram, mesmo se ainda estejam a aprender a comer de boca fechada.
2 comentários:
Não és um radical, este nojo é que é demasiado nojento para ser assim trazido de cabeça descoberta.
Pois, não devo ser...
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