Vénus de Vison, de Roman Polanski, França e Polónia, 2013 ("Selecção Oficial -- Fora de Competição").
A palavra é "virtuosismo", não há outra, para esta reincidência de Polanski pelo texto puramente dramatúrgico. Emmanuelle Seigner, sexualmente devastadora e Mathieu Amalric perfeito, apesar do perigo derrapagem para o caricatural. A música (de Alexandre Despalt), quase inexistente de início, vai ganhando intensidade, à medida que os papéis se trocam e desvelam, nesta comédia terminada em farsa.
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