sexta-feira, agosto 31, 2007
Na morte de Alberto de Lacerda
Do muito que se passou nestes dias de férias, a morte de Alberto de Lacerda foi o que mais me tocou. Era o meu poeta preferido, dos vivos, & agora um entre os mortos. Autor da palavra justa, precisa, essencial, musical, oficinal como encaixes perfeitos. As palavras, «quase todas a mais» no meio da adiposidade verbal contemporânea, da banalidade, do lugar-comum que carregamos, como um castigo. Tive a honra de o antologiar, com José Duarte, no Poezz ; e a desfaçatez de incluí-lo aqui, na «Antologia Improvável», onde continuará a aparecer, e um pouco por todo o blogue.
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8 comentários:
Associo-me à homenagem, vizinho.
E bom regresso de férias.
Espero que tenham sido óptimas.
iiycx, diz-me a sua caixa de comentários. Ora bem, iiycx para si também!
Muito obrigado, vizinha, outro para si.
Pena que as palavras não cresçam mais de alguns pensadores que vão para o outro mundo. Pergunto se serão as palavras homens e mulheres e mortais?
As palavras têm género, morrem, tem céu e inferno, às vezes ressuscitam.
Obrigado.
"Morrem sempre cedo os que os deuses mais amam", dizia Ruy Belo... é caso para dizer que é sempre cedo... obrigada!
Até sempre!
(gralha!) Ruy Belo diz, "morrem cedo os que os deuses mais amam"
Merecida homenagem.
Viva, Aldina e Ruela! um abraço e obrigado.
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