sexta-feira, agosto 31, 2007

Na morte de Alberto de Lacerda

Do muito que se passou nestes dias de férias, a morte de Alberto de Lacerda foi o que mais me tocou. Era o meu poeta preferido, dos vivos, & agora um entre os mortos. Autor da palavra justa, precisa, essencial, musical, oficinal como encaixes perfeitos. As palavras, «quase todas a mais» no meio da adiposidade verbal contemporânea, da banalidade, do lugar-comum que carregamos, como um castigo. Tive a honra de o antologiar, com José Duarte, no Poezz ; e a desfaçatez de incluí-lo aqui, na «Antologia Improvável», onde continuará a aparecer, e um pouco por todo o blogue.

8 comentários:

ana v. disse...

Associo-me à homenagem, vizinho.
E bom regresso de férias.
Espero que tenham sido óptimas.

iiycx, diz-me a sua caixa de comentários. Ora bem, iiycx para si também!

Ricardo António Alves disse...

Muito obrigado, vizinha, outro para si.

Unknown disse...

Pena que as palavras não cresçam mais de alguns pensadores que vão para o outro mundo. Pergunto se serão as palavras homens e mulheres e mortais?

Ricardo António Alves disse...

As palavras têm género, morrem, tem céu e inferno, às vezes ressuscitam.
Obrigado.

Aldina Duarte disse...

"Morrem sempre cedo os que os deuses mais amam", dizia Ruy Belo... é caso para dizer que é sempre cedo... obrigada!

Até sempre!

Aldina Duarte disse...

(gralha!) Ruy Belo diz, "morrem cedo os que os deuses mais amam"

Ruela disse...

Merecida homenagem.

Ricardo António Alves disse...

Viva, Aldina e Ruela! um abraço e obrigado.