Em frente da porta de entrada havia uma arca enorme. Sei que nessas arcas arrumam os pobres tudo o que têm: a roupa do corpo, a roupa da cama, o milho para moer, o pão e a faca embrulhados num pano de linho grosseiro. Lembro-me do cheiro que sai da arca ao abrir -- e é um cheiro forte, são, de frutos naturais que a terra dá.

Prefácio a Os Amantes Sem dinheiro
Sem comentários:
Enviar um comentário