Lidos os 21 pontos, confesso que estou surpreendido, e muito, e pela positiva.
Centrando-me nas questões essencialmente políticas:
a criação futura de um estado palestino resulta inevitável do cumprimento do acordo, mesmo que o criminoso Bibi já esteja a virar o bico ao prego para salvar o coiro da enxovia (os partidos religiosos já lhe tiraram o tapete) -- esta é a principal conclusão a tirar do documento;
os membros do Hamas que o aceitarem serão amnistiados, ou ser-lhes-á facultada a saída do território com garantias de segurança;
as organizações a operar no terreno serão a ONU, a Cruz Vermelha e outras congéneres;
um governo temporário de tecnocratas, constituído por palestinos;
a criação de um órgão internacional de transição, denominado Conselho da Paz, infelizmente presidida por Tony Blair, outro criminoso de guerra;
a desmilitarização de Gaza e a retirada do exército israelita;
as condições, com as reformas na Autoridade Palestina, para a criação de um caminho para a autodeterminação e criação do estado da Palestina;
o apoio dos países árabes (Egipto, Jordânia, Arábia Saudita e monarquias do Golfo), dos principais países islâmicos (Turquia, Paquistão e Indonésia, com a compreensível excepção do Irão no contexto actual, mas que não ficou esquecido no texto) e o já anunciado apoio da Rússia.
A maior fragilidade é a de não haver um cronograma estabelecido para a criação do estado e a ausência de referência aos colonatos ilegais na Cisjordânia;
Repito: a maior potência militar do mundo compromete-se com a autodeterminação do povo palestino e força o pm israelita a reconhecer o seu direito a um estado.
Qual é a alternativa?


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