domingo, março 17, 2024

ucraniana CCXXXIV: vontade de rir: a taxa de abstenção nas eleições russas

Nem são os oitenta e tal porcento que Putin teve, mas a elevadíssima taxa de participação, acima dos 70% que fortalecem Putin ainda mais do que já estava.* 

Há largos meses, um dos muitos patetas que vêm a televisão comentar, falava da fraqueza de Putin, por ocasião do da insurreição do folclórico Prygozhin. Já então dava vontade de rir, então agora... Bem pode a CIA pegar em fascistas e nazis e branqueá-los para vender a democracy. Já para não falar do garoto Macron, esbofeteado na rua como um puto, um nada, como disse o outro, um palhaço esportulado pela banca que os prescientes franceses reconduziram no Eliseu.

Como há-de Putin olhar para este pequeno cretino? 

* Ouvir a Casa Branca dizer que as eleições não foram livres nem justas (como se alguém se preocupasse), quando os americanos têm taxas de abstenção de 70 % e se preparam para decidir entre Trump e Biden -- ou seja, entre um bilionário que despreza os seus eleitores, e uma marioneta senil do complexo militar-industrial --, é de ir às lágrimas.

Em tempo: Calhou-me ouvir um excerto do inefável Portas, zero em credibilidade: repete este lázaro ressuscitado a lengalenga: se Putin ganhar na Ucrânia (se?...), a seguir são os outros países da Europa, referindo-se, obviamente, aos Bálticos, e sabe-se lá que mais. Para não me repetir sobre a sua pertença à Nato (bem sei que o Trump provavelmente ganhará), eu responderia apenas: deixem-nos vir. Ou será que a Nato tem agora medo dos russos, em realão aos quais eram alvo de piadinhas dos pobres comentadores das RI e afins?...


2 comentários:

Manuel M Pinto disse...

«Isaac correu ao escritório e, por baixo da sua súplica, leu a máxima jocosa: Aqui lavat asinum perdit aquam et saponem.
[quem lava burro desperdiça água e sabão]»
Aquilino Ribeiro, "Jardim das Tormentas" - conto: "O Remorso" (1913)

R. disse...

ahahah...