«O vento arrastou as nuvens, a chuva cessou e sob o céu novamente limpo crianças começaram a brincar. As aves de criação saíram dos seus refúgios e voltaram a ciscar no capim molhado. Um cheiro de terra, poderoso, invadia tudo, entrava pelas casas, subia pelo ar. Pingos de água brilhavam sobre as folhas verdes das árvores e dos mandiocais. E uma silenciosa tranquilidade se estendeu sobre a fazenda. -- as árvores, os animais e os homens. Apenas as vozes álacres das crianças, pelos terreiros, cortavam a calma naquele momento:
Chove, chuva chuverando
Lava a rua do meu bem...
Jorge Amado, Seara Vermelha (1946)
Sem comentários:
Enviar um comentário