sábado, outubro 31, 2020

Sean Connery (1930-2020)


 

5 comentários:

Jaime Santos disse...

Não um grande actor, mas uma grande presença no ecrã. Até sempre, Sean Connery!

R. disse...

Não era um Robert De Niro, um dos meus preferidos, mas vi-o noutros papéis e sempre muito bem.

Jaime Santos disse...

Fez uma quantidade de filmes medíocres, mas lembro-me de alguns bons: 'Os diamantes são eternos', o único Bond com ele de que gostei porque é divertido (e com a olímpica Jill St. John), o meu Bond preferido era o Roger Moore, por causa do cabotinismo assumido (Bond é uma personagem slap-stick, claro, e Connery interpretava-o demasiado a sério, Moore tinha o tom certo, um cruzamento entre Connery e o futuro Austin Powers, algo que Pierce Brosnan também soube assumir), 'A flecha e a rosa' (talvez o melhor filme dele que vi), 'Outland' (um thriller de ficção científica pouco conhecido em tom de western espacial, bastante inovador para a época), 'O nome da rosa', 'A caça ao Outubro Vermelho' e 'A casa da Rússia', um bom papel dramático...

'Os intocáveis' é um filme medíocre, Connery porventura salva-o... Claro, De Niro nem sequer tem que se esforçar para se meter na pele de Al Capone. Mas eu confesso que nunca fui um admirador de Brian de Palma...

Depois, há coisas abomináveis, como 'Finding Forrester', um pastel politicamente correcto à procura do Óscar...

E coisas dos anos 70 e 80 que são pura série B, da muito má...

Nunca vi o 'Marnie', devo confessar...

Enfim, não tinha arcaboiço para fazer grandes papeis e creio que o reconhecia, mas divertia-se com aqueles que desempenhava...

Deve ter sido um homem feliz...

R. disse...

Eu recordo «O Nome da Rosa», «A Caça ao Outubro Vermelho», «Os Intocáveis» (achou fraco?, eu vi-o na altura e gostei bastante); e um cujo título se me varreu em que faz papel de assaltante retirado. Sim, era um carismático.

Jaime Santos disse...

Refere-se ao 'Negócio de Família' do Snidey Lumet, com o Dustin Hoffman e o Matthew Broderick, nos papéis de filho e neto respectivamente. Não vi esse, lembra-me de o ver anunciado.

Não suporto os pastiches do Brian de Palma. A cena em câmara lenta na estação de caminhos de ferro é insuportável...

Sem dúvida, Connery era uma presença que enchia o ecrã...