Um livro terrível e belo sobre a condição humana, em particular a feminina. Não é ficção, mas está escrito como se fosse, tal como sucede com Se isto É um Homem, do Primo Levi. A badana da capa dá-nos a forma, de modo justíssimo:
«Alexievich criou um novo género literário de não-ficção que é inteiramente seu. Escreve "romance de vozes". Desenvolveu este género livro após livro, apurando constantemente a estética da sua prosa documental, sempre escrita a partir de centenas de entrevistas. Com uma notável concisão artística, a sua perícia permite-lhe enlaçar as vozes originais dos testemunhos numa paisagem de almas.»
Por detrás da miséria e do sofrimento surge, em todo o seu esplendor, a beleza da fragilidade, da abnegação e do heroísmo humanos.
Não gostei da tradução, infelizmente, mas o alcance do livro ultrapassa esse senão.
Data de posse: Julho de 20017.
Svetlana Alexievich, A Guerra não Tem Rosto de Mulher [1985], trad. Galina Mitrakhovich Amadora, Elsinore, 2016, 332 págs.
«Alexievich criou um novo género literário de não-ficção que é inteiramente seu. Escreve "romance de vozes". Desenvolveu este género livro após livro, apurando constantemente a estética da sua prosa documental, sempre escrita a partir de centenas de entrevistas. Com uma notável concisão artística, a sua perícia permite-lhe enlaçar as vozes originais dos testemunhos numa paisagem de almas.»
Por detrás da miséria e do sofrimento surge, em todo o seu esplendor, a beleza da fragilidade, da abnegação e do heroísmo humanos.
Não gostei da tradução, infelizmente, mas o alcance do livro ultrapassa esse senão.
Data de posse: Julho de 20017.
Svetlana Alexievich, A Guerra não Tem Rosto de Mulher [1985], trad. Galina Mitrakhovich Amadora, Elsinore, 2016, 332 págs.
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