«e sequem-se-me os dedos a cabeça / estoire e não fique de tudo uma palavra / se a maldição for tanta que eu te esqueça» Fernando Assis Pacheco, Memórias do Contencioso (1976)
«E na mesma noite noite boa noite branca / fumei Estoril Valetes Kayakes e bebi Compal / depois da Salus e da Schweppes / fumei quilómetros e quilómetros de prazer / quilómetros e quilómetros -- há um Ford no meu futuro -- / mais facturas mais fomes mais prazer / e agora já não sei qual dos cigarros com filtro / me soube melhor.» Fernando Namora, «Marketing», Marketing (1969)
«A lama enrola-se / nas veias, que o álcool nocturno espessa -- nenhuma notícia / confirma que a dívida tem que ser / paga e é prudente desconhecer quem a contraiu ou porquê.» José Alberto Oliveira, «Proposição», Mais Tarde (2003)
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