Não, não vou gastar o meu latim com o cromo; já lhe caiu o céu em cima da cabeça, merecidamente. Sabe Nosso Senhor quão bem apetrechado doestos é o meu alfobre, e como me apazigua a eles recorrer; mas se passados uns anos aqui vier tropeçar, faço questão de nem saber a quê ou a quem estou agora a referir-me.
terça-feira, outubro 24, 2017
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7 comentários:
Atrevo-me a adivinhar que fala do douto Juiz Desembargador que é o autor do acordão que justifica a violência contra uma mulher pelo adultério por esta cometido. Acho que faz mal em não dizer mais nada. É que, se se trata de um cromo (com os poderes de um Juiz de Tribunal Superior), não é com certeza único. Há muita gente neste País que ainda pensa assim e alguns até desfrutarão dos poderes deste senhor ou pior...
Ora bolas, Jaime, sabotou-me o olvido da criatura!...
Tudo começa no processo de selecção para o CEJ.
Depois de tantos anos, penso que ainda não acertaram no modelo...
Mas este já deve ser antigo, de tempos bíblicos, praí...
:-), sou um desmancha-prazeres... Pois, o problema é que suspeito que as faculdades de Direito e o CEJ continuam a produzir destas pérolas. Aliás, basta ver a forma como se viola o segredo de Justiça para perceber que existe gente que pensa que a Justiça lhes pertence e que devem moldar as decisões judiciais àquilo em que acreditam em vez de princípios básicos como a presunção de inocência, o direito à honra e à reputação, a igualdade de direitos, etc, etc...
Haverá de tudo, para escrever uma banalidade... Um louvor ao MP, desta vez.
Sim, sem dúvida, um louvor à procuradora que não desistiu. Esperemos que tenha ainda a capacidade de recorrer para o Supremo. Parece que a assistente (vítima) desistiu... Depois de tais insultos, não me admira...
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