Como sabe quem me conhece, ou quem por aqui me acompanhe, estou-me nas tintas para o 'caso' Bárbara Guimarães - Manuel Maria Carrilho. Este, como sempre digo, foi o melhor ministro da Cultura do regime democrático -- em tempo de vacas gordas, mas foi-o; ela, não é apenas bela, mas uma profissional competente, embora não lhe consuma o canal, bolas!. Quanto às suas qualidades e entorses pessoais, não sei, não quero saber, e até tenho raiva a quem sabe.
Abomino essas folhas de papel higénico impróprias para consumo que são as revistas de mexericos, e considero quem as consome uns pobres de espírito. Muitas vezes sou obrigado a ver o esterco em estendal, enquanto estou na bicha da bomba de gasolina ou em situação similar, poluição visual da mais grosseira e inadmissível.
Fui, portanto, obrigado a saber que uma dessas revistas de má fama -- em relação às quais a saudosa Gina era um exemplo de polidez --, que as declarações do filho do casal ao juiz (uma selvajaria com que nenhum pai deveria pactuar, por mais preparado que um magistrado esteja para lidar com uma criança), essas declarações foram reproduzidas pelo lixo das revistas de coscuvilhice. Isso é gravíssimo, para mim pior do que as fugas de informação sobre o processo de qualquer agente político ou financeiro envolvido nalgum caso. É infame. E como diz o arguto Ferreira Fernandes (lido aqui), o problema agora passa a ser nosso.
Toca a trabalhar, Ministério Público, para descobrir quem foi o pulha -- e se não houver enquadramento legal para mandá-lo para a cadeia, há, certamente, para pôr o porcalhão no olho da rua.
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