domingo, dezembro 22, 2024

elogio dos imigrantes bengalis, nepaleses e mais o que houver

Um estudo recente sobre a imigração dava conta que este povo de analfabetos funcionais que dá pelo nome de Portugueses não gostava lá muito do grupo de asiáticos que nos varre as ruas, serve às mesas, dispensa bens e entrega refeições porta a porta. Parece que são muito escuros (como se nós fôssemos especialmente loiros...)... Como disse, com acerto, Rogério Alves uma noite destas, o que eles queriam era que os imigrantes se volatilizassem durante a noite e, ao raiar da aurora, estivessem de avental posto ou de vassoura na mão prontos para trabalhar.

Eu contacto com alguns, diariamente, vindos do Nepal, do Bangladesh e até da Índia. Amigáveis, cordatos, atenciosos, educados, pacíficos. Não percebo o que mais quer a ralé nacional. Insegurança? Não estou a ver. Dou frequentes passeios com a minha cadela boxer por volta da uma da manhã, uma vezes só, outras acompanhado pelo meu filho, por sítios movimentados ou ermos, a cerca de um quilómetro do centro de Cascais. Cruzo-me com vários, saudamo-nos com um boa noite. Nunca me sinto inseguro.

Martim Moniz? Como escrevi aqui, há quase um ano, antes de haver imigrantes aquilo era um sítio chulo. Agora tem outra cor, outro asseio. 

Há problemas? Polícia cívica e esquadras de proximidade nos bairros, em diálogo constante com a população. Não há dinheiro? Há pois. é uma questão de governança.

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