Um manifesto escrito no final do século passado, fruto de vários anos de meditação e maturação pelo seu autor. Cascais, como se sabe é uma vila (teve carta de D.Pedro I em 1364, autonomizando-se de Sintra). Mas é também um contínuo urbano, da Quinta da Marinha a Carcavelos. Quando o texto foi publicado, a situação urbanístca e suburbana (a chamada "Costa da Sombra"...) era ainda muito má, mas começava então a civilizar-se, com equipamentos desportivos e culturais e infraestruturas básicas.
O que a «Cidade Global» de Cascais tem de inovador, ainda hoje, é que não se trata de uma mera elevação administrativa duma povoação de vila a cidade; mas, pelo contrário, a sua compreensão enquanto um todo urbano, com racionalidade de gestão, delimitada pelo Parque Natural de Sintra-Cascais -- cidade que contemplaria no seu seio diversas vilas, a começar pela própria vila de Cascais, mas também a da Parede e outras que fossem ganhando dimensão. A cidadania está na cidade.
o incipit: «Todas as cidades tiveram um princípio, uma evolução e terão um dia certamente um fim.»
o incipit: «Todas as cidades tiveram um princípio, uma evolução e terão um dia certamente um fim.»
ficha:
aitor: José Vieira Santos
título: Cascais -- A Cidade Global
subtítulo: 10 Pontos para Reflexão
editora: Fundação D. Luís I
local: Cascais
ano: 1999
capa: foto de Fotografia César, Cascais
impressão: Grafilinha
págs.: 29
tiragem: 2000
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