sábado, fevereiro 20, 2016

Umberto Eco


Que dizer, quando morre um tipo destes? Um dos maîtres à penser do mundo ocidental, da Europa culta e cosmopolita, que dissertava sobre a patrística medieval ou uma prancha de Milton Caniff. Aliás, era um bedéfilo requintado: Milton Caniff? É muito bom... E Schulz e o seu Charlie Brown, idem.. Já era um grande nome da Semiótica quando entrou, com estrondo, no romance -- O Nome da Rosa, tenho-o autografado por si, numa sessão na Bertrand do Chiado --, livro com homenagens a Borges e a Connan Doyle, e a Guilherme d'Ockham. Na última fase do Diário de Lisboa, dirigido por Mário Mesquita e Diana Andringa, aí por 1990, acompanhava com gula as crónicas semanais de que o jornal tinha o exclusivo para o nosso país; tenho até alguns recortes.
Não me apetece nada ser apocalíptico, e escrever que Eco morre num tempo crepuscular. Rle não merece.
 O último livro que lhe li foi este

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