Lamentável, no Prós & Contras desta noite, sobre a eutanásia, a desonestidade intelectual manifestada pelo padre de serviço (o homem tinha orgasmos no seu propalado "amor à vida") e uma conhecida beatona de serviço, uma farisaica com o topete de qualificar como cúmplices todos quantos pudessem intervir no suicídio assistido de quem, por sofrimento insuportável, não quer continuar a viver. E intelectualmente desonestos porque nem o padre (este só depois de instado a pronunciar-se enquanto tal) nem a beata tiveram a inteireza de assumir que as suas posições se manifestavam fundamentalmente como crentes religiosos para quem a eutanásia é proibida, por pecado mortal. Refugiavam-se na bonita palavra ética, coisa que ao longo do programa mostraram não lhes assistir. A vergonha do costume. Mas por que diabo teremos nós, crentes ou ateus -- principalmente ateus, para quem a a ideia de Deus é abstrusa, sem sentido, paleolítica (inferior) -- por que diabo temos de continuar a estar reféns destes cromos da hóstia?...
terça-feira, fevereiro 16, 2016
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário