Lê-se por aí que o bonacheirão Juncker idealiza um exército europeu, por forma a mostrar à Rússia que a "Europa" não brinca quando se trata de defender os seus princípios. Ora, a "Europa" pelo menos desde Jacques Delors que deixou de ter princípios; tem, ao invés, burocratas e financeiros a granel.
O inefável Juncker, que diz uma coisa e o seu contrário em menos tempo do que a Terra demora a girar à volta do Sol, crê no absurdo de que qualquer país, com política externa e políticos dignos desse nome, iriam pôr-se, angelicos, debaixo da asa da Alemanha -- a mesma Alemanha que está a arranjar um trinta-e-um à "Europa", da qual se serve para disputar vantagens geopolíticas com a Rússia -- a mesma Alemanha que, dominando a União Europeia a terá já destruído.
Não sei se deva dar razão ao circunspecto comentador da "Quadratura do Círculo", quando aludiu aos entusiasmos pós-prandiais do divertido luxemburguês.
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