Ao contrário do pode parecer, Netanyahu é um líder fraco que que faz fraca a forte gente de Israel. A sua falta de escrúpulos na manutenção do poder, lançando mão de todos os artifícios, instilando o medo na sociedade, minando a relação sólida com o aliado americano, imiscuindo-se na política interna deste e sendo tratado com o merecido desprezo pela presidência dos Estados Unidos, fazem temer o pior. Netanyahu é um vírus ou um cancro que lentamente vai minando os fundamentos daquela sociedade democráticva outrora forte.
Só os fortes podem negociar e ceder, em nome de um bem maior. No caso de Israel, esse bem não é apenas a paz, mas a própria sobrevivência do Estado. O drama recente do país, com o assassínio de Rabin e a doença incapacitante de Sharon, afastou do poder aqueles que tinham a coragem e a autoridade, tanto moral como política, para fazer essa paz. É uma autoridade política e moral que têm Livni e Herzog. Ao acobardar-se e deixar-se manipular, os israelitas deram mais um passo no seu enfraquecimento insustentável. É que, ao contrário destes, os palestinos já perderam tudo e, portanto, só têm a ganhar.
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