Abencerragem

quarta-feira, novembro 19, 2008

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. / Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.

Carlos Drummond de Andrade

6 comentários:

hfm disse...: fiquei sem palavras.; 9:51 da manhã
Ricardo António Alves disse...: É de ficar...:|; 10:30 da manhã
Ana Paula Sena disse...: É lindo!; 3:43 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Faço minhas a suas...; 11:26 da tarde
nas asas de um anjo disse...: bom dia, Ricardo!
td bem?senti falta da rotina de aqui vir ler o caderninho e afins, o meu pc pifou e quem tem postado no meu blog, p mim, é uma amiga.
qto a este post, é de um poeta q adoro e diz algo com o qual concordo, pois devemos escrever as nossas vivencias, sentimentos e pensamentos q, mesmo em fantasia, sao reflexos de nós próprios.é na autenticidade q a palavra adquire a luz própria da sensibilidade, e convicção...(concorda?); 11:08 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Concordo que essa autenticidade deve estar presente em nós próprios. Isto é: não nos devemos nunca trair, sob pena (entre outras...)de ser falsa e artificial a nossa escrita (ou outro género de expressão). E a batota, normalmente, acaba por topar-se...
As melhoras do seu pc :|; 1:33 da manhã

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.