Não sei o que vai fazer o Tony Blair à Palestina, se a ideia for marginalizar o Hamas. O problema é que o Hamas já não é facilmente marginalizável, ainda para mais com um Abu Mazen irrelevante - disse-o a ministra Tzipi Livni --, nas mãos dos israelitas para sobreviver. Há a incógnita Marwan Barghutti, na cadeia; mas neste momento a Fatah parece uma "organização" tomada de assalto pelos bandidos; e os homens do primeiro-ministro (?) Ismail Hanie os verdadeiros patriotas.
Os EUA (e a UE) atrás não deram uma oportunidade ao Hamas, quando havia sinais de que este farias cedências relevantes, como o reconhecimento de Israel, com o regresso às fronteiras de 1967. Lidaram com a organização como se fosse monolítica ou uma espécie de filial da Al-Qaida na Palestina. Para já, as declarações de Condoleezza Rice em Lisboa foram uma desgraça pelo irrealismo e pela estupidez -- não dela, é claro, que se sujeita a fazer figuras tristes semelhantes às de Colin Powell na ONU. Veremos o que se segue.
2 comentários:
Tudo dito!
Cumprimentos.
Obrigado, prezado Mário. Saudações.
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