O general que ontem foi morto num atentado em Moscovo, segundo os me(r)dia, era o responsável pelo arsenal de armas químicas e outras proibidíssimas -- embora hoje, na TSF, já fosse apresentado como o primeiro responsável pelo dispositivo nuclear...
Pode ser que a minha memória esteja a falhar, mas não me lembro, para além dos ataques com fósforo branco, usado por ambas as parte e cuja utilização é proibida sobre áreas civis -- não me lembro sequer de acções de propaganda encenada a este respeito. O que significa que não terá mesmo acontecido. O que teria sido, na chamada guerra comunicacional, se soldados ou civis ucranianos tivessem sofrido um ataque dessa natureza?...
Até à tomada de posse da nova administração -- que não sabemos bem o que será, pesem todas as declarações -- Zelensky e outros agentes do complexo militar-industrial norte-americano tudo farão para nos envolver numa guerra. Para isso contam com
1) alguns militares e comentadores dispostos a fazerem o serviço;
2) a pulhice mentirosa e medíocre dos dirigentes da UE e da maior parte dos governos europeus;
3) o atavismo histórico aterrorizado de polacos e bálticos.
Eu só espero que os russos mantenham nervos de aço e resistam às provocações; que a opinião pública ocidental esteja atenta e perceba como é manobrada por canalhas e cobardes; e que continue a não ligar nenhuma ao pseudojornalismo de meia-tigela. Já aqui gabei os pobres generais Agostinho Costa e Carlos Branco, cuja infinitamente paciência é sistematicamente posta à prova por burrinhas e burrinhos (ainda este Domingo, ao fim da noite...) Neste aspecto, o coronel Mendes Dias, que sabe muito mas compromete-se menos, desarma-os com eficácia, principalmente quando começa a falar de Napoleão para trás...; mas há outros, como, por exemplo, o major-general Vítor Viana, em canais diferentes. Estes últimos sempre se apresentaram alinhados com a posição ocidental, aliás como o general Pinto Ramalho, mas com algum ou muito sentido crítico. É a diferença entre a seriedade e a falcoaria, o charlatanismo académico e o "jornalismo" para iletrados.
PS - Nem de propósito, uma bela caracterização destes criaturos: "há toda uma dança mediática realizada por mentirosos profissionais, ironicamente chamados de “jornalistas”, cuja principal tarefa é lubrificar as mentiras mais espinhosas para que ainda sejam engolidas." (Aqui)
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