«A mãe, -- sentada ao pé da voltaire do avô, embrulhada no cachiné das noites compridas, com uma irritação a que o seu feitio romântico dava uma poesia desafinada, das pessoas que choram e riem sem ter de quê.» Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal (1944) / «Da cara magra pendiam-lhe duas bochechinhas disformes, os olhos paravam-se, raiados de sangue.» Manuel da Fonseca, Cerromaior (1943) / «Galgou o parapeito para seguir com a vista os vultos da mulher e do amigo, já mirrados pela distância, e que ao longo da estrada macadamizada se afastavam e à medida que se afastavam o deixavam mais só.» Joaquim Paço d'Arcos, Ana Paula (1938)
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«À memória de minha Mãe,
humilde, boa e religiosa sem ser
pelo interêsse de ganhar o Céu.»
Aquilino Ribeiro, "O Livro do Menino Deus" (1945).
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