«Há em arte um ponto de perfeição, como o há de excelência ou maturidade na natureza. Aquele que o sente e ama tem o gosto perfeito; aquele que o não sente e quer outra cousa, tem o gosto defeituoso. Há portanto bom gosto e mau gosto, e é com muita razão que se discutem os gostos.»
Os Caracteres (1687)
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(...) «Foi a propósito da reforma destes dois professores universitários que escreveu as linhas seguintes, de uma tal actualidade que elas são como um lema vivo para o Mundo de hoje:
"Não basta que se conceda à livre literatura um largo lugar e mesmo se passe adiante, em silêncio, sempre que tresvaria. Ela precisa ainda mais de atenção e de interesse do que de silêncio; acha-se mais a seu cómodo num anfiteatro do que numa planície.»
Aquilino Ribeiro, "Solilóquio Autobiográfico Literário" (1960). Manuel Mendes, "Aquilino
Ribeiro-a Obra e o Homem".
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