A entrevista a Aleksandr Dugin publicada hoje no Expresso (um furo jornalístico) mostra como a guerra entre os Estados Unidos e a Rússia na Ucrânia é uma contenda cultural e civilizacional, dificilmente conciliável, não apenas dos dois imperialismos, mas entre um conservadorismo nacionalista, quase ou mesmo reaccionário, e um financismo apátrida e amoral, em que tudo se compra e vende, a começar pela dignidade individual.
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2 comentários:
Tudo bem (ou tudo mal...), Ricardo! Geoestratégia, coisa e tal...
Mas depois (concedo que um pouco, mas apenas um pouco, por causa do que refere), há um país que resolve invadir outro, aparentemente com o intuito de conquistá-lo, matando gente, arrasando o que encontra pela frente, e pondo o mundo todo em polvorosa. Não será um tanto desproporcionado? Há lugar para a 'compreensão' do gesto dos russos, como se os coitados estivessem à beirinha de serem destruídos pelos americanos?
Caro Fernando,
Quem não conhecer os americanos, que os compre. E pensar que após os atentados às torres gémeas, o Putin abriu o espaço aéreo russo à aviação americana para chegarem mais depresso ao Afeganistão, que albergava a al-Qaeda...
Para simplificar uma questão complexa, entre muitas razões, benignas umas, menos inocentes outras: os russos não confiam nos americanos, não os querem à porta e estou convencido que os mais nacionalistas ou extremistas não toleram a ideia de vê-los mandar em Kiev, o berço da sua nação.
O melhor é guardarmos a conversa para quando nos virmos.
Abraço!
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